quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cinco dias depois e ainda oiço o meu cérebro a fazer eco... Nota mental: da próxima vez não confiar em cromos.
Um apontamento de lucidez no meio da bruma química: homens de 30 anos, definitivamente! E acordar numa confusão de braços, pernas, mãos e cabelos misturados. E cheirar-me nas tuas costas. E embebedares-me com vinho tinto. E fazeres-me o jantar. E preocupares-te comigo mais do que contigo. E teres juízo por mim mesmo quando eu não tenho.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Estão sempre a perguntar-me se consigo dormir com o barulho. Claro que o número de pessoas que sabem que consigo dormir com o barulho de demolições a alguns centímetros dos meus ouvidos é muito limitado. Ainda assim. Barulho é barulho. Música é música. Ocasionalmente passa alguém que grita o seu amor pela cerveja com mais fervor. Isto já é passível de me arrancar aos braços de Morfeu, mas apenas durante breves segundos, os suficientes para me virar para o outro lado e adormecer com um sorriso nos lábios. Dito isto, sou incapaz de dormir com a mais ínfima réstia de luz. Quem conhece as portas da minha casa e leu até aqui já pode parar de rir. Muito obrigada.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tenho a mania que sou dura...

Cenário: sábado à noite. A festa acontece a 3 metros, no máximo, da minha janela. Eu: adormeço no sofá às 22h30. Planos para hoje: embubadar-me com sangria do minipreço. Humpf...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Derrota: achar que isto ia mudar alguma coisa e que já não se podia voltar ao ponto de partida e blablabla whiskas saquetas. You proved me wrong, e ainda bem. Às vezes as derrotas têm um sabor bem mais doce que muitas vitórias. Vitória (contra mim própria): não ceder ao caminho mais fácil. Mais vale tarde que nunca.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dias vazios e tranquilos, estes. Passear pela cidade ao fim do dia. O primeiro par de sapatos que comprei desde que me mudei para aqui :). Copos com os amigos no fim de jantar. Um regresso ansiosamente aguardado e que afinal correu tão bem. Novos vizinhos a caminho de novos amigos. Gente porreira e sem stresses. Pessoas que se entreajudam sem esperar nada em troca. Surpresas agradáveis num bairro no meio da cidade que mais se parece com uma aldeia minúscula. Ouvir música o dia inteiro enquanto trabalho. Manel Cruz a falar-me ao ouvido nas viagens de metro. Palavras doces em vez de parvoíces sem sentido. A casa a começar a parecer-se com um lar. Comida no frigorífico. Preparativos para um fim de semana que se espera intenso. Dormir 4 horas por noite e sobreviver. Sinto-me em estado zen, mas deve ser apenas sleep deprivation.

Tu quoque?

Já perdi a conta ao número de amigos que me pediram para os beijar (tudo em nome de um conhecimento, vá, científico). Mas... um gay?!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Moro no bairro mai lindo desta cidade!

Ironias da vida

Desde que me mudei que ainda não passei uma peça de roupa a ferro. A minha irmã passa a roupa dela a ferro todos os dias. Ahahahahah!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

E quando já me tinha resignado a sofrer para a eternidade, eis que parou de me doer. Vá, não dói quase nada. Só quando como. Ou quando falo. Ou quando respiro. Mas é mesmo quase-quase-quase nada...

domingo, 10 de maio de 2009

A pessoa que eu não sou hoje, mas que um virei a ser, ama a pessoa que tu não és hoje, e que talvez nunca venhas a ser.

sábado, 9 de maio de 2009

O meu pirçu ERA querido. Agora é só uma dor atroz.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O meu pirçu é tão querido

A novos começos. Txin txin!
Porque é que não consigo dormir? Porque é que me apetece chorar e não consigo? Porque é que me sinto a desesperar? Porque é que não deixo de me portar como uma criança? Porque é que insisto sempre nos mesmos erros? Porque é que deixei esta situação arrastar-se por tanto tempo? Porque é que me prendes a ti por um fio invisível e não me deixas partir? Porque é que eu deixei isto chegar a este ponto? Porque é que sempre que decido que acabou me consegues dar a volta e dizes sempre as palavras certas? Porque é que em todas as restantes situações nunca dizes as palavras certas? Porque é que estás aí e eu aqui? Porque é que isto já não chega para mim? Porque é que não conseguímos comunicar? Porque é que o teu telemóvel está sempre desligado quando tenho coisas importantes para te dizer? Porque é que agora que a minha vida começou estou presa no mesmo sítio e não consigo avançar mais? Porque é que não consigo sonhar contigo? Porque é que estou num beco sem saída? Porque é que me recuso a avançar? Porque é que a minha intuição me diz que isto é o fim? Porque é que esperei tantos dias por ti e não vieste? Porque é que faço a mesma merda de perguntas há tanto tempo e tu não consegues responder a uma? Porque é que as outras pessoas conseguem seguir com as suas vidas e eu não? Porque é que a vida das outras pessoas é normal e a minha não? Porque é que as outras pessoas conseguem definir objectivos realistas e fazer projectos e eu não? Porque é que as outras pessoas se contentam com coisas simples e previsíveis e eu não? Porque é que estou fechada numa sala enquanto a vida acontece lá fora? Porque é que me vim embora e agora me arrependo? Porque é que tenho tanta dificuldade em me comprometer com qualquer coisa que seja? Porque é que gosto da dor? Porque é que nunca tenho coragem para levar as minhas decisões até ao fim? Porque é que preciso sempre de grandes dramas? Porque é que me meto sempre em sarilhos? Porque é que preciso sempre de ir pelo caminho mais difícil? Porque é que me dá prazer ser cruel? Porque é que o simples não me atrai? Porque é que já não chega? Porque é que já não chega? Porque é que nunca chega? Porque é que ninguém me atende o telefone?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Há qualquer coisa de trágico em ti. Felizmente não se nota muito quando tens os olhos fechados.
Eu às vezes faço perguntas para as quais não quero saber as respostas. A sério. Mesmo!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Futilidades

Os rapazes de 24 anos de hoje sabem muito mais que os rapazes de 24 anos de quando eu tinha 18.
Os rapazes de 24 anos de hoje querem exactamente o mesmo que queriam os rapazes de 24 anos de quando eu tinha 18.
Nada se compara a um rapaz de 30 anos.