sábado, 30 de outubro de 2010

Os meus planos saem todos furados

Queria ir para casa de mamãe, não pude porque chove na minha casa. Queria ficar em casa a ver tv, de pijama, saí para os copos à uma da manhã. Vi o fofinho à porta do meu vizinho, escondi-me para ele não me ver, mas acabei no mesmo bar que ele. Queria manter um low profile, acabei por causar uma cenazinha de ciúmes. Queria beber um copo e voltar, acabei a cantar a plenos pulmões no meio da rua às quatro e meia da manhã. Palavras para quê? Os desígnios do Senhor são, de facto, insondáveis. ;)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Chove como na rua Parte II

Oh como adoro ser acordada por um doce e melodioso 'estáachovermenoquartoutravezcaralho' gritado aos ouvidos (não resultou quando gritado da porta). Parecendo que não, dispõe muito para o resto do dia.
A minha vida é tão interessante que acho relevante postar que encontrei cinco euros no chão. Se bem que agora que o revelei, talvez tenha de os declarar nos meus rendimentos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A menina vai a Paris! A menina vai a Paris! A menina vai a Paris! A menina vai a Paris!
(só não sabe é quando...)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

De repente parece que todos os bares do Bairro me querem para servir copos. God! Nota mental: comprar uma agenda.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Existe um verdadeiro prazer em vermo-nos livres de coisas de que realmente não precisamos. Seja na Feira da Ladra, dando para a caridade ou simplesmente enfiando-as no contentor do lixo mais próximo. Eu sempre me considerei uma melhor cidadã por fazer a minha reciclagem.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Às vezes sinto-me obrigada a agradecer aos deuses pelas pessoas que puseram no meu caminho. E a mim por ser uma eterna adolescente. E ao meu tio por confiar em mim!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu sei que já tenho 18.000 malas, mas precisava mesmo de mais esta

Papai achou que era bonito dar-me os doze euros e um cêntimo que paguei à CML de taxa de esgotos. E eu, basicamente, transformo merda em ouro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Help!

A sério. Por muito patético (e embaraçoso) que seja ter um stalker da margem sul atrás de mim, estou a começar a ficar mesmo assustada.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Esta historieta toda de me chover em casa (vide explanação infra) está a dar-me cabo dos nervos. Embora já não chova cá dentro (mas só porque também não chove lá fora) o quarto de dormir da minha esposa está transformado numa barraca, forrada a sacos de plástico e folhas de jornal. Como a salinha de estar dela não está muito melhor (o que inclui um colchão húmido ao alto), acordámos que ela dormiria na minha cama, até a situação estar resolvida (o que será lá para daqui a uns três meses, se bem conheço os obrais desta terra). E isto, diga-se, destrói os últimos resquícios das poucas sanidade mental e qualidade de sono que eu já (não) tinha. A saber:
1. A minha cama deve ter uns dois metros de largura e a grande estúpida ocupa um metro e meio (e é muito mais magra que eu);
2. Ela dorme com um pijama de Inverno, lençol, cobertor, edredon e ainda põe o roupão por cima da roupa não vá ter frio. Eu durmo nua, com o lençol e sobre a madrugada puxo as pontinhas do cobertor. Conflito de interesses grave, portanto;
3. A vaca de merda adormece cedo, o que me faz sentir uma nazi por ficar a brincar no portátil, na cama, até altas horas da madrugada, sensação essa agravada pelo levantar de sobrancelha por cima do ombro, a cada dez minutos;
4. Ela põe o despertador para as nove da manhã e deixa-o tocar de cinco em cinco minutos até ao meio-dia, hora a que se levanta;
5. Ronca que nem a grande porca que é;
6. A minha cama, como é óbvio, serve duas funções básicas e únicas: dormir (quando sozinha) e foder (quando acompanhada). Não será necessário sublinhar que nenhuma das condições se verifica.
Pois é, estou pior que estragada.

domingo, 10 de outubro de 2010

Recordo-me muito vagamente, por entre as brumas do olvido, da minha esposa ter passado uma tarde do último Verão a queixar-se que uns senhores que andavam a pintar a fachada do prédio de trás a tinham acordado ao meio-dia (!) de um dia de semana(!), com as suas cantorias (um forrozinho safado) e com um 'barulho'. Coitadinha. A dita fachada fica encostada ao telhado em cima do quarto de dormir da pobrezinha... Mas seria pedir muito que tivesse dito na altura, e não passados três meses, num dia em que chove torrencialmente sobre o Bairro Alto durante umas oito horas seguidas, que o 'barulho' eram os obrais (puta que os pariu) a partirem uma ou duas telhas (vá) do dito telhado? Era. Claro. E agora chove como na rua. Muito obrigada. Mais valia teres ficado calada.

sábado, 9 de outubro de 2010

Agradeço sentidamente à minha Mãezinha ter-me trazido o guarda-chuva de que me esqueci na casa dela, em Abril passado. A sério. É da maneira que já posso sair de casa para ir ao Mini comprar víveres para mim e para a gata. Isso e entrar no quarto da minha esposa. Buuuuuaaaaaa. Não me digam nada. Abatam-me, só.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O esforço que tenho de despender para me ver livre das encrencas em que me meto é por vezes superior às minhas forças. Eu até compreendo que desculpas esfarrapadas não colham, mas vamos neste momento no nível 'mentira escabrosa'. E nada. Vou tentar o último recurso. O problema é que não me ocorre nenhum.

sábado, 2 de outubro de 2010

Hoje estive mais que tempos a olhar para uma coisa que me é muito, muito, querida. E que há-de ser minha um dia, espero eu que daqui a muitos e bons anos. Até esse dia, transformo a sala de jantar da Avó Cila no meu Bryant Park privado.

Anywayz, quem é que há-de querer uma singer octogenária, preta com letras e arabescos dourados e pedal manual? É a minha sorte.