domingo, 22 de dezembro de 2013

Levei tanto tempo a abrir esta merda no indeed very smart phone, que agora ja nao me lembro do que ia escrever.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Não. Me. Apetece. Escrever.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Oh!, que me apetece cantar hinos e dar pulinhos e tralalá. Long lost friend. Found. 'Aceitas um pedido de desculpa?'. Mimimimimimimimi. Não dou para mais que isto.
Tenho uma família de inteligências brilhantes, génios, pessoas bem falantes e melhor pensantes, lançadas na vida. De maneiras que sou sempre tratada com uma certa condescendência. Muita condescendência. E explicam muito devagarinho, arredondam bem as palavras, fazem gestos largos. Eu posso não ter um q.i. de 180, mas não sou surda. E fico exactamente na mesma. Mas não é por burrice. É porque sou uma pessoa normal. Ou pensava que era até mamãe me convidar para ir almoçar e conhecer a casa nova da minha esposa.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Living in la la land ou como estou a ficar mais burra a cada dia que passa

Hoje aprendi que antes da massificação da internet, as pessoas partilhavam fotos por telemóvel. Pensei que tinha percebido mal. A confirmação, segura, "aqui há uns treze ou catorze anos". O verdadeiro empreendedorismo foi ter conseguido fazer uma carreira. Como docente. Há treze ou catorze anos. Débil mental.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eu não sou lá muito inteligente. Sei é muitas coisas. E é assim que os engano tão bem.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tratam-me por Sra. Dra., mas o que eu faço, podia fazê-lo com a 4.ª classe. Mas não com dez anos. Com dez anos não sabia o que eram diuturnidades. Espera. Com trinta anos também não.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

R.I.P. Nina, que está toda a gente a desfrutar de uns bem merecidos e cálidos 40ºC à sombra, com os pezinhos de molho, e tu estás enterrada em frente a um computador, com um calor insuportável, a ouvir palermices que não pediste. R.I.P.
A minha mãe obrigava-me a comer papas de milho com peixe frito. A minha avó, peixe frito com batatas fritas. Um clássico da família multi-étnica. E quem ganhava, quem era?

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Estou a escrever um romance. Chama-se 'o que as testemunhas respondem e eu não oiço e portanto tenho que inventar completamente mas com todo o rigor'. O último capítulo sou eu a ir presa por falsear provas. Porém, não há provas. Porque não ficaram gravadas. Txaran!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Hum... E não há carros dessa cor? É da cor dos pilaretes?? Não me vais dizer que um pilarete veio pela rua contra o carro!... Er... Oups!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

De forma que estou eu a dormir de olhos abertos na aula da sumidade que representa quimicamente o sal de cozinha por HCl quando entra a manda-chuva do coise e pergunta quem é a Nina. Dou um salto na cadeira e levanto timidamente o braço, enquanto a minha consciência me sopra ao ouvido 'pronto, já foste'. A fulana de tal pede à profe para me roubar durante um instantinho e lá vou eu como cordeiro ao sacrifício a tentar lembrar-me que raio fiz eu. Afinal, parece que a única pessoa da escola a quem serve o tamanho padrão sou eu. Ya, right... Logo no dia em que estou a usar umas cuecas que são basicamente um fio preso a um triângulo do tamanho duma moeda de dois euros. Roxas. Puta de sorte. Tenho de experimentar um macacão branco c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e transparente, da turma de finalistas. E passear-me pela sala de aula. E tirar o soutien porque aquela merda não tem costas e 'ficava mal', mas à frente é de renda e vê-se tudo. E depois vem a direcção em peso apreciar o espectáculo e dar dicas sobre costuras aqui e aberturas acolá. À tarde ainda se ouviam os comentários sobre a cor das minhas cuecas. Mas tudo bem, penso eu. Foi azar. À tarde vem um rabeta oleoso à minha sala de aula. Pede para eu provar o vestido dele, um vestido de cocktail lindíssimo, mas cujo tecido não chega para uma pega de cozinha. Repete-se o martírio. Sem soutien. E quando penso eu que já fui suficientemente humilhada e embaraçada e que posso finalmente voltar à minha roupa casual, velha, coçada e confortável, a minha coordenadora abre a porra da porta da sala, no preciso momento em que estou de cu para o ar a tentar enfiar-me nas calças de ganga, porta essa para onde está virado o meu gigantesco cu, com a merda do fio dental enfiado no rego. Coordenadora querida, que trazia mais não sei quantas pessoas com ela. Só me diz com ar azedo que largue as calças e torne a enfiar o vestido, para gáudio da audiência. De maneiras que tenho o meu filme, ou o meu rabo, se não queimado, pelo menos altamente chamuscado junto de colegas, professores, administrativos e direcção. A minha carreira na indústria da moda acabou. Quero morrer.
A minha capacidade intelectual deu o berro aí pelo meio da semana passada, mais coisa menos coisa. De maneiras que. Adorei, adorei, adorei. Pulseiras. Planos de merda. Cerveja de merda. Música de merda. Descontração. Alegria, alegria! Os meus. Two men down. Tanto, tanto, tanto. Weeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Pânico de riso. Isso e tenho saudades do meu coisinho, foda-se. Coerência, precisa-se. Foda-se.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A minha esposa é uma rainha do drama, parte 8942

As mensagens que ela me manda: 'Eu hj de manhã acordei c gripe, fui fazer um chazinho na maquina mas antes pus-me a limpar a dita cuja, e estava cheia de cadaveres de umas coisinhas q eu inicialmente ca minha falta de vista e ignorancia ponderei serem graos de cafe, mas depois percebi serem MINI-BARATAS-SUPER-FOFINHAS! Deixei alguns cadaveres no parapeito para observares, e entretanto fiz o cha e bebi… e agr??'


Eram gorgulhos.

E rinite alérgica.





Amorosa, não é?

domingo, 23 de junho de 2013

"Eu não sou boa nem quero sê-lo, contento-me em desprezar quase todos, odiar alguns, estimar raros e amar um."
F.E.

Cada dia mais e mais. Estou preparada para o apocalipse zombie. Lido com pessoas descerebradas diariamente.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

E foi o último sorriso. Ironias.

domingo, 9 de junho de 2013

Saudades de a ouvir chamar-me maluquete e dizer que sou pateta por me rir sem razão. Mas vê-la sorrir já é tão bom.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Minha esposa define o meu estilo pessoal como chunga sporty. Curioso é, numa escola de moda, me gabarem o estilo. Só para avaliar a qualidade de geekiness que por ali vai. E depois pergunta-me, minha esposa, porque faço isto com a minha pele. Coisas não directamente relacionadas com estilo. Só tenho uma desculpa, estava a transcrever na praia e o mp3 ainda não me consegue espalhar creme nas costas. Mas dói. Ui, se dói.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cá em casa vigora o 'enquanto a porcaria não me incomodar, não me vou chatear a limpá-la'. E não me vou dar ao trabalho de tecer mais considerações acerca.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sei que sou arrogante, presunçosa e intolerante. Mas a verdade é que há gente que facilita taaaaaaanto.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Juro que se oiço mais alguma vez 'como a maternidade mudou a minha vida' ou 'pois, eu antes de ser mãe também podia fazer essas coisas' com ar de leite fora de prazo há quinze dias, vão suceder acidentes com dentes e barrotes. Dos da linha do comboio.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Isto não vai ser tão fácil nem tão maravilhoso como me quis parecer à primeira vista

O meu pai, que me conhece de ginjeira, disse-me a semana passada, 'atenção à alimentação'. Tenho vergonha de dizer quantos quilos perdi em três dias. E o meu rabo parece uma alforreca. O. Meu. Rabo. Parece. Uma. Alforreca. Quero morrer.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O que é que uma pessoa faz quando sabe que um professor está redondamente enganado e desactualizado pelo menos noventa anos? Era uma pergunta retórica. Nem num milhão de anos consigo fazer este módulo.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Uma das minhas palavras preferidas e estou-me sempre a esquecer dela. Telefono a mamãe e digo 'é a mesma coisa que de propósito, mas é só uma palavra e começa por D..." Deliberado, porra!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Vou daqui direitinha para uma casa de malucos. Mas vou rica. Por dentro e por fora. Trálálá.

terça-feira, 9 de abril de 2013

É oficial. Fritei.

"Devíamos era estar a dar uma no quentinho"

Uma quê? A dar uma oportunidade à minha mochila que está há uma semana no chão do quarto à espera que a desfaça? A dar uma arrumadela na sala? A dar uma limpeza à casa de banho? A dar uma valente arrumação ao meu quarto, que já só se lá entra saltitando de zona de chão desocupado em zona de chão desocupado? A dar uma bela lavagem ao meu cabelo, que começa a achar que afinal são rastas? A dar uma palestra sobre 'aprenda a rejeitar os trabalhos que não são humanamente possíveis, nomeadamente a nível de prazos definidos'? Ah! Que disparate. Vamos dar uma transcrição absolutamente flawless e completa e dentro do prazo. Assim as pessoas me enviem os dados em falta. E tudo embrulhado em sacos de água quente, que é para as folhinhas não terem frio. OBRIGADA pela sugestão.





















Enfiei a cabeça dentro do forno, mas a minha esposa diz que o nosso não funciona a gás...







Juro que é a última vez que digo isto: trabalhos com prazos destes, NUNCA MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 2 de abril de 2013

A crise vê-se nas pequeninas coisas

Em três anos a ouvir as misérias alheias ao meu ouvido, adquiri vastos e inestimáveis conhecimentos em: burlas, roubo à descarada, estupro, tentativa de homicídio, infracções ao código da estrada, tráfico de droga, lenocínio, porrada com força. Neste momento, materiais de construção civil. Pobres. De espírito.

terça-feira, 26 de março de 2013

O pior sítio para se engatar alguém é na cadeira do dentista. O homem está literalmente dentro da minha boca, a limpar sarro. Tártaro, chamam-lhe eles. Sarro, anyway. E nem mesmo a música mais improvável de que me lembrei e que ele tinha de facto no i-coise, e que pôs em volume máximo para tentar calar as vozes que gritavam de puro terror na minha mente lhe valeram de muito. É a total e implacável ausência de sexyness. Para a semana que vem estou lá outra vez.

sábado, 16 de março de 2013

Doença profissional: estou surda do ouvido esquerdo e tenho 87 dioptrias no olho direito. Vamos ter esperança que uma coisa compense a outra.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Passeando aleatoriamente pela blogosfera, coisa que só faço quando tenho muito vagar, e se a blogosfera for uma amostra fidedigna da humanidade em geral, partindo portanto dessa premissa, concluo que 90% da humanidade é mentecapta. Os outros 10% são os blogues que eu leio. :D
Dai-me deus paciência, em saquinhos de quilo! Se não for pedir muito, em sacas de cimento. Ia jurar que já vai para alguns três dias que não tinha problemas com electricidade, electrodomésticos, cabo, chuva dentro de casa, maçanetas que se agarram às mãos em vez de se manterem firmes nas portas, enfim, aventuras domésticas. E agora quero tomar banho. E não há água. Há pessoas que não passam sem o banho matinal, e há eu que não consigo dormir sem o meu banho quentinho, higiénico e relaxante. De maneiras que vou ali mungir umas gotinhas das torneiras e vou aquecer água para me levar por baixo. Só isto.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Eu tinha um velho. Pagava-me o café, trazia-me bolinhos e chocolatinhos e flores. Eu tinha um velho. Veio a lei das rendas e levou-mo.

sábado, 9 de março de 2013

Há coisas que me irritam. E muito. Aliás, há poucas coisas que me tirem do sério, ou sobre as quais eu fale a sério. Parece que esta é uma delas. O dia 8 de Março é provavelmente o dia do ano em que se dizem mais barbaridades aviltantes e fúteis sobre as mulheres no ano inteiro. O dia 8 de Março não serve para receber florzinhas e beijinhos e chocolatinhos e celebrar o que é ser mulher. Isso celebro eu os outros dias todos. O dia 8 de Março representa uma luta legítima e válida pela conquista da igualdade de direitos entre mulheres e homens. Porque eu já fui preterida profissionalmente. Porque eu já fui assediada. Porque eu já me senti violada. Porque eu já fui olhada com condescendência. Porque eu já fui tratada com paternalismo. Porque eu já fui enxovalhada publicamente. Por ser menos profissional? Por ser menos competente? Por ser menos capaz? Por ter menos experiência? Por me pôr a jeito? Não. Apenas porque não sou homem. Se eu quero que me tratem como um homem? Não! Quero apenas que me tratem da mesma maneira que tratariam um homem. A luta continua.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Esta é oficialmente a semana do revivalismo. Depois de uma perninha no hobby do costume e da M. me ter entregue umas newbies para tomar conta, que me atulharam de perguntas, penso que cheguei a uma lista definitiva (so far) do top-figurações. E é assim:
Mais bem paga de sempre: Maison Close (Canal Plus);
Mais cómica de sempre: ex-aequo The Emperor's New Clothes (Sky) e Querida Júlia;
Maior briga com o director de guarda-roupa de sempre: Volkswagen Polónia;
Mais cutxi de sempre: parto com recém-nascido verdadeiro;
Mais fácil de sempre: cena de piscina (30º), em 45 minutos;
Mais estranha de sempre: reconstituição de consulta de ginecologia para reportagem;
Melhor guarda-roupa e penteados de sempre: ex-aequo Maison Close, The Emperor's new clothes e Do Outro Lado do Rio;
Mais consigo enganar os meus amigos se postar agora uma foto no fb de sempre: Maternidade.
Mais despachestamerdamazéqueuqueromirjuntaràmanifdaCGTP de sempre: Volkswagen Polónia;
Melhor catering de sempre: L'Odyssée (Arte);
Mais bonding com o chefe de sempre: Querida Júlia;
Mais the star is me de sempre: Banco Alimentar Contra a Fome;
Mais largamedamãobrasileiroestúpidoquejámetásabuliercosnervos de sempre: Laços de Sangue;
Mais fria e desconfortável e com saltos altos de vinte centímetros e consequentes dores excruciantes nos pés e frio em tudo o resto de sempre: Dancing Days (Parque Eduardo VII by night)
Mais fora de sempre: Do Outro Lado do Rio;
Pior de sempre: Absolut Alemanha;
Favorita de sempre do mundo e da Hespanha: L'Odyssée (Arte).

Todas as outras foram coisinho. E dos coisinhos não reza a História.

quinta-feira, 7 de março de 2013

A propósito de coisas que descaem, tiro a seguinte conclusão. Deus não dorme.
Alerta! Zona de desastres com cabelos. Argh...

terça-feira, 5 de março de 2013

Apesar do frio horrível, do calor horrível, das carraças horríveis, do pó horrível, das horríveis horas de espera, das intermináveis sessões de caracterização, dos banhos sem fim que se tinham de tomar para tirar a porcaria da maquilhagem bronzeado-tropical, das horas pornográficas a que tinha de me levantar, das indecentes horas e horas de trabalho seguidas, tenho saudades de ser uma escrava no século VIII a.C..

sexta-feira, 1 de março de 2013

O que eu adoro o costume tão português de lavar sacos de plástico e pô-los a enxugar na corda da roupa. Ora vejamos. São sacos de plástico. Se estão sujos vão para dentro do balde do lixo. Se estão limpos vão forrar o balde do lixo. Txaraaaaaaan!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Eu tinha uma vida boa. Trabalhava para o Privado, trabalhava muito, ganhava bem, o trabalho era interessante, dinâmico, challenging, tinha carro de serviço à porta. Às vezes ao fim de semana ia passear de carro, às contas do patrão (mas ele merecia). Depois passei para o Público. Ganhava menos, mas também trabalhava muito menos horas, o trabalho era interessante, mas mais mecânico e repetitivo, sem margens para improvisos, mas gostava das pessoas. E o tempo que me sobrava, gastava-o em palermices. Depois tornei-me empresária. Tenho muito trabalho e ganho muito. Não durmo mais de três horas por noite, não como, não bebo, não me levanto da frente do computador, não saio, e penso que faleço. Não tenho trabalho nenhum e não ganho, sobra-me o tempo para tudo e para nada, e penso que faleço. Tenho trabalho para a caridade, pratico preços de 1964 (e ainda me sinto culpada) e penso que faleço. Em suma: volto ao Privado, ao Público, ou faleço? 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um dia, quando deixar de escrever profissionalmente, vou-me dedicar mais ao blogue. Amanhã não vai ser esse dia.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Se forem comprar óculos e vos derem a escolher ente anti-riscos e anti-quebra, pensem bem qual é a probabilidade real de os deixarem cair pela janela. Escolhi mal.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Uma vez saí de casa com uns chinelos (padrão tigre) e partiram-se. Meti-os no lixo e tive de voltar para casa descalça. Certa noite uma outra barmaid tinha partido uma prateleira e uma garrafa de whiskey e uns 30 copos e tinha-me cortado um pé. Os chinelos tinham ficado empapados de sangue. Eram uns chinelos de estimação.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Saudades de me pedires para meter a mudança enquanto acendes mais um cigarro.