quinta-feira, 21 de maio de 2009

Estão sempre a perguntar-me se consigo dormir com o barulho. Claro que o número de pessoas que sabem que consigo dormir com o barulho de demolições a alguns centímetros dos meus ouvidos é muito limitado. Ainda assim. Barulho é barulho. Música é música. Ocasionalmente passa alguém que grita o seu amor pela cerveja com mais fervor. Isto já é passível de me arrancar aos braços de Morfeu, mas apenas durante breves segundos, os suficientes para me virar para o outro lado e adormecer com um sorriso nos lábios. Dito isto, sou incapaz de dormir com a mais ínfima réstia de luz. Quem conhece as portas da minha casa e leu até aqui já pode parar de rir. Muito obrigada.

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