segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A indústria farmacêutica produz coisinhas deliciosas. Desde que me mudei para aqui que ainda não meti nem um benuron no bucho. Mas lembro-me bem dos tempos em que implorava, histérica, que a minha mãe fosse à farmácia e pedisse xanax como se fosse para ela. Comprimidinhos mágicos (e legais) conheço-os todos. Ansiolíticos, calmantes, inderal, e uma vez até um relaxante muscular para cavalos (forma de dizer, não the real one), ainda que por engano. Bem fixe, não tivesse acontecido numa aula de educação física, assim foi só patético. Nem todos dão alucinações. A melhor trip de todas tive-a eu com um comprimidinho minúsculo, zolpidem, se não me engano, que deve ter vindo da farmácia hospitalar. Tomado a 10 mil metros de altitude foi bombástico. Não sei se foi da droga, da altitude, ou da conjugação dos vários factores, mas foi mesmo impecável. As pessoas ao meu lado é que não acharam muita graça. A pessoa que mo deu só depois me disse que, da primeira vez que o tomou, andou a correr cozinha afora atrás da televisão...
Neste momento só queria qualquer coisa que fizesse parar a comichão que tenho no braço e que me está a dar conta dos nervos.

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