terça-feira, 17 de novembro de 2009

Parafraseando Sílvia de Fátima, essa grande guru dos tempos modernos, eu sabia que ia ficar louca, só não sabia que era para já. Hoje imprimi um calendário com os dias que me faltam até ao fim do meu contrato. No metro achei que estava mais alta que de costume, o que não faz sentido nenhum, porque apanhei uma valente molha, o que quer dizer que devia ter encolhido e não esticado. Telefonei ao meu ex-patrão, que me deve uma pequena fortuna (pequena no sentido de que se tivesse esse dinheiro casava-me amanhã. Ou isso ou apanhava já o expresso para a Benedita) e ele disse que me ia pagar esta semana, como aliás disse de todas as vezes que eu lhe telefonei, nos últimos sete meses, sem qualquer resultado prático. Vim para casa por uma zona do meu bairro que não piso sob hipótese alguma e a única coisa que aconteceu foi que me cheirou a sabão clarim. Fui beber um copo e comecei a noite a cantar "taras e manias" e acabei a cantar "why don't you do right". E descobri que algumas estradas têm apenas um sentido.

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