sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Numa família em que a lucidez é um estado efémero (bastante efémero) e em que os excessos de todo o tipo foram, desde gerações remotas, não só tolerados como até encorajados - nunca se viu alguém impedir outrém de (tentar) comer até rebentar, beber até cair ou fumar até secar; pergunto-me, pois, em que delírio me encontraria eu para me ter passado pela cabeça que seria bom desintoxicar-me dos vícios perniciosos da minha vida urbana e cosmopolita, durante estes dias de sã convivência 24/7 com o referido clã. Erro meu, erro meu.

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