segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Depois de muitas semanas de silêncio, o príncipe lá voltou à carga. Estava disposta a apostar o dedo mindinho do meu pé direito (e deus sabe como me faz falta) como escreve e reescreve vezes sem conta as mensagens antes de mas enviar. Não percebe a fatuidade de tal gesto. Mas eu também não o terei esclarecido devidamente. Ignorar ou dar respostas chochas não resolve. Opto por lhe dizer a verdade ("tens uma pila demasiado aborrecida para o meu gosto"), minto descaradamente ("desculpa, não és tu, sou eu. Agora gosto é de gajas"), conto a mentirinha piedosa ("és demasiado bom para mim, a sério! Não sei se já percebeste, mas sou completamente instável e desestruturada"), ou conto-lhe uma meia-verdade ("estou envolvida com outra pessoa e ele não ia gostar muito desta cena. Nem vais acreditar nisto, mas por acaso até sabes quem é, é o...")?
Claro que vou fazer o que faço sempre (e que, aliás, faço tão bem); ignoro o problema até ele se resolver por si.

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