quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Eu posso ter uma lógica um bocado parva. Mas é lógica. E sou pragmática. E detesto crianças. Pronto, detesto aquelas crianças cujos progenitores deviam ter sido esterilizados antes da puberdade. 'Importas-te de ir mergulhar um bocadinho mais para longe, amorzinho? É que estás a molhar-me...'. É claro que a peste está a fazer de propósito, mas eu finjo que não percebo. Aproxima-se uma mãe a escorrer azeite, histriónica, 'quem manda no meu filho sou eu, blablabla, se está na beira da piscina, blablabla, leva com salpicos, blablabla'. Só para confirmar pergunto à maezinha se está ela própria à beira da piscina. Que sim. Se está sequinha. Que sim. Se está quente do sol. Que sim. Só mesmo para confirmar. Mergulho espalhafatoso. Sorriso triunfante ao ver toda a parte da frente da azeiteira a pingar, com o rímel a escorrer cara abaixo. Parece que é lógico. Para quem está à beira de uma piscina. Lógico.

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